quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Tipos de acabamento em perfis de alumínio para confecção de esquadrias

  • Anodização

Anodização é um processo eletroquímico de tratamento de superfície que permite preservar todas as qualidades do alumínio, protegendo-o contra agressividade do meio ambiente, a partir da criação de uma película de óxido de alumínio sobre sua superfície. Os perfis são imersos em uma solução ácida, sob condições controladas, por onde passa uma corrente elétrica produzindo a película, extremamente dura, estável e resistente à corrosão. A anodização começa por uma série de etapas que antecedem o processo propriamente dito, cuja função é preparar a superfície do alumínio, criando condições para o efeito desejado.
Apesar de sua aparente estabilidade, o alumínio é um metal muito reativo. Sua resistência à ação atmosférica, quando o metal não está tratado, deve-se a uma fina camada de óxido, formada naturalmente sobre a sua superfície pela ação do oxigênio do ar. No entanto, esta camada formada pelo ar não proporciona a devida proteção contra os agentes atmosféricos, ocasionando o enegrecimento da superfície.
Por esse motivo, torna-se necessário um processo que proporcione, além de um acabamento uniforme, uma proteção mais duradoura. Para que isto aconteça podemos fazer uso - além da Pintura Eletrostática - do processo de anodização.

Tabela de Cores
Anodização


  • Pintura Eletrostática
Ao contrário da anodização, cujo tratamento penetra na parede do alumínio, na pintura eletrostática agrega-se à superfície um filme de poliéster, em camadas que variam de 40 a 120 microns.

O processo inclui o pré-tratamento químico do alumínio antes de receber a camada de tinta.

O princípio para a aplicação eletrostática é simples. Provoca-se uma diferença de potencial entre as partículas de tinta e a superfície a ser pintada, que varia entre 90.000 e 100.000 V. A tinta a pó é transferida do reservatório até uma pistola de baixa pressão por onde sai fluidizada, passando pelos eletrodos com carga negativa. Neste momento as partículas de tinta são carregadas eletrostaticamente. Ao serem lançadas pela pressão do ar à superfície das peças que estão aterradas pelas gancheiras, estas partículas são agregadas a superfície. Tal fenômeno é conhecido como Efeito Corona.

A tinta, uma vez agregada à superfície, passa por uma estufa aquecida com temperatura controlada, variando entre 190ºC e 220ºC, por um período de 10 minutos. Para que o entrelaçamento das cadeias poliméricas forme um filme seguro e rígido, é necessário que a temperatura efetiva na superfície do metal passe pelo controle de um termógrafo. Este equipamento fará a leitura da rampa de aquecimento, tempo de permanência na temperatura indicada e finalmente o resfriamento.

A partir destes dados, computados em função do porte da peça a ser pintada, é que se define a velocidade na qual deverá funcionar o transportador automático. Esta velocidade desta etapa pode variar de 0,1 a 6,0 metros por minuto, de modo a se obter uma perfeita polimerização do pó aplicado.

Com o aprimoramento das técnicas de pintura, criou-se uma variada gama de cores (as mais utilizadas constam da tabela abaixo) e acabamentos (fosco, semi-brilhante e brilhante), ficando por conta dos arquitetos e decoradores a adequação do acabamento de acordo com as características da obra.


Tabela de Cores
Pintura Eletrostática


As cores acima tem definições aproximadas.

2 comentários:

  1. Bom Dia!!! Como faço para receber um mostruário destas cores!!! para apresentar meus clientes?

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  2. Preciso urgente de esquadria de aluminio. Estou fazendo orçamento para esquadrias de aluminio. Obrigada!

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